Olá, Márcia

Talvez você não me conheça — seja porque chegou há pouco, ou simplesmente porque minhas incursões são um tanto quanto raras por aqui.

Antes de me apresentar, quero começar reconhecendo algo comum entre mim e você: ambos preferiríamos estar lendo uma newsletter da Luciana.

Não à toa, sempre que ela me oferece esse espaço, sorrio educadamente enquanto meu cérebro imagina um estádio com 100 mil pessoas e ensaia uma discreta fuga pela porta de emergência.

Passada a fobia de palco, faço questão de tirar os sapatos ao entrar, não mexer na decoração — sim, a Lu percebe cada detalhe — e ocupar essa prestigiada cadeira na companhia de um modesto café com pão de queijo.

Pois bem, meu nome é Nicolas, mas pode me chamar de Nic. Tenho a honra de ser sócio da Luciana e diretor de marketing da Indê desde sua fundação.

Sim, Márcia, já ouvi algumas vezes que a Indê não precisa de departamento de marketing — afinal, os depoimentos dos clientes falam por si só. Cá entre nós, concordo plenamente, mas não vá contar isso à Luciana.
Feita essa breve introdução, aproveito a abertura da nova turma da SuperCarteira para compartilhar 7 ensinamentos que eu, Nicolas, aprendi ao longo dos últimos anos trabalhando com a Lu.

São lições de finanças, de vida e — por quê não? — de marketing.

1. Cuidado com a “maldição do conhecimento”
   Já reparou que, uma vez que aprendemos algo, temos dificuldade de imaginar como é não saber aquilo? Isso tem nome: maldição do conhecimento. A Lu tem o superpoder de se lembrar como é estar do outro lado, sempre traduzindo cada sigla, anglicismo ou conceito como se fosse a primeira vez. Afinal, sabemos muito bem quem ganha com o economês e o desconhecimento alheio.
2. Não ceda à tentação de virar um Carrefour
   Como diretor de marketing, ouço diariamente a sugestão genial de ampliar nossa “esteira de produtos” na Indê. Afinal, por que não vender mais assinaturas ou serviços para um cliente já fidelizado? É quando a pergunta da Lu ecoa na minha cabeça: “Quem faz o melhor chocolate? A Lindt ou o Carrefour?” Assim como a Lindt somos especializados no que fazemos; e somos os melhores nisso.
3. Tenha a humildade de delegar
   Se a Lu, que é consultora CFP® e analista CNPI tem a humildade de delegar os investimentos para gestores especialistas em juros, crédito, ações, ou criptoativos, quem sou eu pra fazer diferente? Enquanto gasto algumas horas escrevendo essa newsletter, ou se estou em uma praia paradisíaca nas ilhas Baleares, tenho a tranquilidade de que tem gente muito competente cuidando do meu dinheiro.
4. Desconfie do elogio, mas também da crítica
   Jornalista de formação que sou, sei que a opinião ponderada, baseada em fatos, não tem feito muito sucesso com o algoritmo. Basta que surja uma polêmica sobre um banco, corretora ou fundo e você verá rapidamente vídeos enraivecidos pipocando sobre o assunto. A análise independente de verdade, sem vínculo com os acusados ou detratores, está aqui para separar fato de ruído — e dizer o que é melhor para o seu patrimônio. Mesmo que contrarie o tribunal da internet.
5. Sua “fraqueza” pode ser um diferencial — se você estiver no contexto certo
   Em uma das fases mais difíceis da sua vida, a Lu chegou a se questionar se seu desconforto com os conflitos de interesse na Faria Lima não faziam dela uma chata. Hoje, os números mostram que a independência não é apenas um diferencial, mas uma das principais causas da permanência de nossos clientes.
6. É ótimo ser escolhido pelos seus clientes. Melhor ainda é poder escolhê-los
   Não me entenda mal. Existem assinantes da SuperCarteira na casa dos 20 anos e na casa dos 80; vivendo em Manaus e no Japão; com R$ 10 mil ou com R$ 10 milhões em patrimônio. Mas toda vez que nos recusamos a oferecer promessas de ganho rápido, quando batemos o pé de que a independência tem um preço, e até quando incentivamos o uso do dinheiro para viver experiências em vida, não nos resta dúvidas: estamos abrindo mão de milhares de clientes para termos apenas os melhores.
7. Nossa palavra tem peso. E devemos honrá-la.
   Sempre que anunciamos que vamos fechar as vagas da SuperCarteira para novos assinantes na virada de um dia para o outro, lá está a Lu às 23h59 pra cobrar que isso aconteça no segundo exato — por mais que isso signifique dizer “não” a algumas dezenas de atrasados.

   É ruim para o negócio? Talvez, mas é também nosso sinal de respeito a quem se programou para se inscrever no período de abertura.

Ontem, nós abrimos a primeira turma da SuperCarteira em 4 meses. E essa será a última vez que vamos oferecê-la pelo seu preço original.

Você pode garantir sua inscrição clicando aqui.

Um abraço,
Nicolas Gunkel
Sócio e diretor de Marketing da Indê Investimentos

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