Conforme destacado no estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o impacto do câmbio no custo de vida dos brasileiros é muito maior do que se imagina. Mesmo que você não viaje, não compre produtos importados ou não tenha dívidas em dólar, a moeda americana influencia seu cotidiano.
O estudo revela que entre 10% e 25% da cesta de consumo dos brasileiros é afetada, direta ou indiretamente, pelo câmbio. Ignorar a diversificação internacional é um erro grave, semelhante a abrir a porta durante uma tempestade e esperar que a água não entre.
O viés doméstico: uma armadilha para investidores
O viés doméstico, que é a tendência de concentrar investimentos no próprio país, ata os brasileiros. Segundo dados da Anbima, somente 1,56% do patrimônio total dos fundos brasileiros está exposto ao exterior. Isso significa que a imensa maioria dos investidores ignora riscos cambiais, políticos e econômicos, que podem impactar diretamente o poder de compra.
A necessidade de diversificação internacional
O estudo conclui que a resposta cambial é significativa na inflação, variando entre 11% e 14%. Para proteger o poder de compra, a FGV recomenda que os investidores destinam entre 16% e 18% de sua carteira a ativos no exterior. Isso não só protege contra a inflação importada, mas também permite acesso a setores que não são bem representados no Brasil, como tecnologia e biotecnologia.
Prepare-se para o futuro
Ignore a diversificação internacional e você corre o risco de perder valor patrimonial em tempos de crises. A economia é global, e entender seu impacto é crucial. Para descobrir mais sobre como se proteger e maximizar retornos, explore as recomendações de BDRs, ETFs e outros ativos no Clube Acionista.
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