“O maior risco é aquele que você não vê chegando.” Essa frase de Morgan Housel nos lembra que, no mundo dos investimentos, os perigos mais significativos muitas vezes são invisíveis até se tornarem inevitáveis.

Imagine um investidor que, em 2019, acreditava ter uma carteira sólida de Fundos Imobiliários (FIIs). Ele não poderia prever que, em poucos meses, uma pandemia global impactaria drasticamente o mercado imobiliário, afetando diretamente seus rendimentos. Esse cenário ilustra como eventos inesperados podem desestabilizar até as estratégias mais bem planejadas.

As práticas essenciais

A imprevisibilidade é uma constante nos mercados financeiros. Nassim Taleb, em seu livro “Antifrágil”, argumenta que tentar prever o futuro é menos eficaz do que se preparar para ele. Essa preparação envolve construir uma carteira resiliente, diversificada e com margem de segurança. Ter uma reserva de liquidez, avaliar a qualidade da gestão dos fundos e manter uma exposição controlada a segmentos de maior risco são práticas essenciais para enfrentar o inesperado.

A simplicidade, muitas vezes subestimada, é uma aliada poderosa. Aportar regularmente, diversificar com sabedoria e acompanhar os relatórios dos fundos são hábitos que, ao longo do tempo, contribuem significativamente para resultados positivos. Essas ações simples, mas consistentes, ajudam a construir uma blindagem comportamental e estrutural contra os riscos invisíveis.

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