“O preço é o que você paga. Valor é o que você recebe.” – Warren Buffett. Essa máxima eternizada pelo Oráculo de Omaha serve como ponto de partida para refletirmos sobre como tomamos decisões financeiras hoje. Em um mundo saturado por gurus e manchetes chamativas, há um tesouro escondido longe das luzes – os gestores “lado B”, que moldam fortunas em silêncio.

Imagine estar diante de uma casa em ruínas, em um bairro decadente, ofertada por um valor simbólico. A maioria hesitaria, mas um investidor perspicaz enxergaria ali um ativo subvalorizado com potencial de retorno. Essa é a lógica de Chase Coleman III, fundador da Tiger Global Management e bilionário quase anônimo no Brasil. Sua filosofia de investimentos é simples, mas poderosa: buscar empresas excepcionais por preços atrativos – e, ocasionalmente, até negócios ruins se o preço justificar.

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Vá além do nome que está nas mídias

Essa abordagem contraria o impulso comum de buscar apenas os “melhores nomes” ou modismos do momento. Enquanto todos seguem os passos de estrelas consagradas como Buffett e Peter Lynch, Coleman nos lembra que há valor também na periferia, onde poucos ousam olhar. A chave? Ter uma estratégia sólida e um método consistente, mesmo nos momentos mais turbulentos. Para Coleman, isso inclui manter o que ele chama de “paranoias do investimento”: questionar pressupostos, entender riscos e estar sempre pronto para mudar quando não se compreende algo.

Nessa era de informação em excesso, o verdadeiro desafio está em filtrar o essencial. Muitos investidores pulam de estratégia em estratégia como se estivessem trocando de canais de TV, sem nunca realmente se comprometer com uma filosofia clara. E é aí que mora o perigo: perder a coerência, o foco e, com isso, o retorno.

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Não se trata apenas de seguir modas – mas de construir, com consistência, sua própria trilha rumo à liberdade financeira. Afinal, os melhores gestores não brilham só nas manchetes – muitos iluminam silenciosamente os caminhos certos para quem sabe onde procurar.

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